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Verdade revelada? Aeronáutica divulga relatório preliminar sobre tragédia da Voepass

Published 10/09/2024
Voepass (Divulgação)

Voepass (Divulgação)

A Aeronáutica (Força Aérea Brasileira) divulgou, nesta semana, um relatório preliminar sobre a tragédia com o avião da Voepass, que caiu no interior de São Paulo em agosto. O relatório final, com todas as respostas, deve sair em um ano. No último domingo, 8, o Fantástico, da Globo, divulgou as informações.

Segundo a Aeronáutica, ainda na subida, um tripulante avisa o outro que o sistema que infla e expulsa o gelo das asas estava com problemas. Com 17 minutos no ar, os pilotos ligam o sistema de nível três. Depois de 46 segundos, o sistema de degelo é desligado. Uma hora e 2 minutos depois, eles voltam a acionar o dispositivo. Nesse período, um sensor de acúmulo de gelo emitiu 5 alertas.

Com o avião se aproximando de São Paulo, novos alertas aparecem. Primeiro de velocidade baixa, o que compromete a sustentação. Depois, um aviso ainda mais sério: o desempenho do avião está se degradando, por causa da velocidade que continua a cair. O avião continuou a 17 mil pés, cerca de 5,2 mil metros. Não foi dada mais potência. As hélices não receberam comando para girar mais rápido.

Quando faltavam 10 minutos pro horário previsto pro pouso, o sistema inflável pra expulsar gelo é religado. Na parte final da rota, o avião está quase sem sustentação. Apesar disso, os procedimentos para pouso prosseguem, como num voo normal. Até que o controle autoriza uma curva à direita. Então, o avião perde sustentação. Segundo a Aeronáutica, um pouco antes da queda, o copiloto comentou com o comandante: “muito gelo”.

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