Léo Bartz, repórter da RBS, fazia entrada ao vivo no ‘Hora Um’, da Globo, quando foi surpreendido por barulho de disparos na manhã desta quarta-feira, 23/10. O jornalista conversa com Roberto Kovalick sobre o caso de cárcere privado, quando disparos foram feitos e quatro pessoas morreram em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.
No ao vivo, antes da tragédia, Kovalick falava sobre o trabalho das autoridades na ação. “Leo, esse assunto vai render ao longo do dia ai no Bom Dia Rio Grande, durante a nossa programação… Nem sei o que dizer, triste demais. Até mais”, dizia. logo em seguida, o repórter avisou: “Tiros agora, Kovalick”.
“Kovalick, a gente tá ouvindo muitos disparos neste momento. A gente não sabe o que de fato está acontecendo agora, as equipes seguem paradas aqui, vocês podem ver ao fundo equipes dos bombeiros, também do batalhão de Choque. Muitos disparos, foi assim durante toda a madrugada”, noticiou o jornalista.
Crime
Após denúncia de maus-tratos a idosos, a polícia foi até o local e foi recebida com tiros. O repórter contou que sempre que os policiais chegavam próximo a casa, o atirador identificado como Edson Fernando Crippa, de 45 anos, fazia disparos. Ele matou o pai, o irmão e um policial militar, e feriu cerca de nove pessoas. Por volta das 8h30, a polícia entrou na casa e o encontrou morto.
O repórter Léo Bartz presenciou o momento ao vivo em que tiros foram disparados dentro de uma casa, em Novo Hamburgo. Ao que se sabe, os disparos começaram por volta das 23h de ontem e seguiram pela madrugada.
A Brigada Militar retirou da garagem da casa os familiares, o pai já… pic.twitter.com/DDUXIYpPKN
— RBS TV (@rbstv) October 23, 2024