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Amaury Lorenzo, de ‘Volta por Cima’, relembra ataque preconceituoso: ‘Marcas da vida’

Published 10/10/2024
Amaury Lorenzo no "Conversa com Bial" - Reprodução/ TV Globo

Amaury Lorenzo no "Conversa com Bial" - Reprodução/ TV Globo

Nesta quarta-feira, 9, Amaury Lorenzo participou do Conversa com Bial. Antes mesmo de se sentar, o Chico de Volta Por Cima, novela das sete da Globo, foi às lágrimas com o discurso de Bial em sua entrada.“Rapaz, você já me fez chorar só de ouvir você”, brincou o mineiro.

No papo, o ator, que ganhou grande proporção na pele de Ramiro em Terra e Paixão, falou da paixão pela dança iniciada ainda na infância e o preconceito por sua escolha.“Eu já tomei um tiro de escopeta nas costas. Tinha 11 anos, estava chegando da minha aula de balé clássico com minha sapatilha preta na mão”, relembrou Amaury.

Então, ele continuou o relato: “Era um amigo da escola, que não aceitava. Ele disse: Amaury, que história é essa de balé clássico?! E eu respondi: me deixa! E fui andando. Ele tirou uma escopeta no meio da rua e me deu um tiro de matar passarinho. Me abriu um buraco nas costas”, contou. Ainda, ele acrescentou que os amigos de Congonhas, interior de Mina Gerais, não entendiam um menino que jogava bola e fazia balé clássico ao mesmo tempo.

Por fim, Lorenzo falou que seus pais passaram por muita coisa nesta questão.”Eles aguentaram muito. Não por mim, mas por causa do arredor de uma cidade extremamente preconceituosa como todo o interior deste Brasil”, justificou. E concluiu: “Esse chumbinho ainda está aqui. Eu gosto das marcas da vida, que nos lembram o quanto somos fortes e poderosos”, disse emocionado.

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