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Day Mesquita conta sobre a reta final de Amor Sem Igual: ‘Foi incrível’

Atriz diz que beijou bola de chroma key em cena romântica e afirma que gostou do final da Poderosa na novela

Day Mesquita – Adri Lima

A atriz Day Mesquita está empolgada com a estreia dos novos capítulos da novela Amor Sem Igual, da Record, nesta terça-feira, 22/09. A novela volta ao ar após ficar alguns meses paralisada por causa da pandemia do novo coronavírus. As gravações foram retomadas em agosto e todas as cenas da reta final já foram finalizadas há cerca de uma semana. Agora, é só sentar no sofá e acompanhar o que vai acontecer no desfecho da Poderosa e dos outros personagens. 

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Em entrevista ao site Mais Novela, Day Mesquita contou sobre o clima de retomada das gravações em plena pandemia, os cuidados nos bastidores e até uma cena de beijo sem contato físico. “No meu caso usamos o chroma key através de uma bola verde apoiada por um suporte e gravamos algumas cenas de beijo usando esse recurso”, contou ela. 

Além disso, a atriz falou sobre o sucesso de sua primeira protagonista na Record e o que a novela representou em sua vida. “Foi uma experiência que eu amei viver! Eu me diverti muito nesse trabalho, a Poderosa me permitia ir de cenas extremamente leves e engraçadas para cenas mais intensas e densas emocionalmente falando, isso trazia um equilíbrio legal também na intensidade do trabalho”, afirmou. 

Confira a entrevista completa:

-Você já terminou as gravações da novela Amor Sem Igual. Qual é o sentimento que fica?

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Acabo esse trabalho com a sensação de dever cumprido, foi um trabalho que me trouxe muita alegria. Apesar do ritmo intenso de trabalho e gravações foi muito prazeroso e leve de ser feito, por conta da personagem que é maravilhosa, pela história dinâmica e cheia de ganchos tão bem escrita pela Cristianne Fridman e pela equipe tão competente e carinhosa. Tenho um carinho especial por esse trabalho que já está deixando saudades.

-O que os fãs podem esperar da segunda fase da novela?

A novela parou numa fase de auge da trama, em que as histórias estavam sendo desvendadas e começando a entrar num caminho de resolução dessas tramas. São momentos aguardados pelo público desde o início da novela, e acho que será incrível quando essa busca por justiça, que a Poderosa tanto procura, começar a acontecer. O encontro com Ramiro (o pai da Poderosa), o confronto com Tobias (seu meio irmão que encomendou sua morte) e a história com Miguel também promete muitas reviravoltas. Os próximos capítulos prometem muitas emoções.

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-Você ficou satisfeita com o final da Poderosa? O que sentiu quando leu o que iria acontecer com a sua personagem?

Fiquei feliz com o desfecho da história da Poderosa sim. Sem muitos spoilers (risos) mas acho que foi uma maneira bonita de concluir e finalizar a história dessa personagem tão bacana.

-Como foi voltar a gravar durante uma pandemia e com tantos protocolos de segurança? 

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O primeiro dia foi quase como o primeiro dia em que comecei a gravar a novela, tinha um frio na barriga como se estivesse começando um trabalho novo, e além de estar atenta para tentar reencontrar o ritmo da personagem a qual já estava bem habituada antes da pausa, também estava tentando entender o mecanismo de tudo com todos os novos protocolos por conta da pandemia. No início do dia, nas primeiras cenas gravadas passei por esse processo até que, ao longo do dia, tudo já foi se encaixando tanto com a personagem, quanto com a rotina de novos hábitos.

-O que foi mais difícil e mais fácil de se acostumar com o novo formato de gravação?

O uso de máscara e álcool já era algo que estava incluído na vida de todos nós desde que iniciamos esse processo de quarentena devido a pandemia, então acredito que como isso já estava muito presente no meu dia a dia, foi a parte mais fácil por já ter se tornado um hábito anterior aos retornos das gravações. Por outro lado, o exame PCR é feito com uma espécie de cotonete colocado dentro do nariz e na garganta. Não é a coisa mais agradável de se fazer. (risos), mas é extremamente necessário, então fez parte da nossa rotina também.

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-Você acha que as limitações dos protocolos de segurança possam ter prejudicado em algo a história da novela?

Tudo foi feito de forma para que mantivéssemos o mesmo padrão que estava sendo feito anterior à paralisação por conta da pandemia. Claro que com o protocolo há o distanciamento e outras diferenças no modo de fazer, mas a direção, movimentação de câmeras ajudam muito a contar a história e também como já haviam muitas cenas gravadas de alguns capítulos que ainda não foram ao ar, acredito que a mistura de cenas pré e pós novos protocolos de segurança ajudarão ainda mais a mantermos a mesma intensidade da história.

-Você chegou a gravar cenas de beijos ou abraços depois da retomada das gravações em agosto? Como foi?

Sim. No meu caso usamos o chroma key através de uma bola verde apoiada por um suporte e gravamos algumas cenas de beijo usando esse recurso. O diretor vai nos direcionando com o posicionamento para as câmeras da melhor forma para que os profissionais do efeito façam o trabalho na pós produção. Já tinha visto que esse recurso estava sendo usado em produções na Europa e achei que pudesse ser algo que também usaríamos ao retomar as gravações. 

-Como foi o último dia de gravações? Você sofreu ao se despedir de uma personagem ou foi fácil para você?

O último dia de gravação foi um dia muito tranquilo em volume de cenas e carga dramática, na verdade a última semana toda foi assim, mais leve em volume e intensidade de trabalho, então fui meio que sentindo essa finalização, essa despedida desse trabalho aos poucos. Mas terminar um trabalho sempre deixa saudades, ainda mais por ser um trabalho com o qual convivemos por muitos meses praticamente o dia inteiro, pois há o trabalho no set de gravação e o anterior, em casa, no estudo de cenas, então isso ocupa a maior ou quase toda parte do nosso tempo diário. É estranho não “conviver” mais com a Poderosa, mas com o decorrer dos anos de carreira fui entendendo que isso faz parte do processo e por isso também procuro aproveitar ao máximo os momentos de cada trabalho, ainda mais quando ele é leve e prazeroso de fazer como foi com “Amor Sem Igual”.

-Você levou para casa algum item de recordação da Poderosa?

Trouxe para a casa a máscara que a Poderosa usava no night club como “A Mascarada” e dois brincos de argola, um com a letra P do seu nome, adereço característico da personagem desde o início da trama e com a letra A de Angélica, nome que ela não gostava de mencionar por lembrar sua infância sofrida. Acho que trouxe o que representava muito bem essa personagem que foi tão especial para mim.

-Como foi interpretar sua primeira protagonista na Record?

Todo novo trabalho é sempre um desafio, se tratando de uma protagonista claro que o desafio é muito maior. Tendo a trama girado em torno dessa personagem, a expectativa de todos e a visibilidade são maiores, mas não procurei não deixar que isso mudasse o foco que é o trabalho, o estudo e a diversão em fazer o trabalho. Acho que tentar manter a leveza independente do tamanho da obra ou da personagem, são coisas importantes que me dão equilíbrio para fazer tudo com tranquilidade, independente da rotina que muitas vezes é corrida por conta do volume de cenas e do ritmo de trabalho. E foi uma experiência que eu amei viver! Eu me diverti muito nesse trabalho, a Poderosa me permitia ir de cenas extremamente leves e engraçadas para cenas mais intensas e densas emocionalmente falando, isso trazia um equilíbrio legal também na intensidade do trabalho e, além disso, ela tem uma sagacidade, um jogo de cintura e uma força e leveza que foi incrível ter vivido através dela. Foi um trabalho muito especial para mim que lembrarei sempre com muito carinho.

-Agora que a novela chegou ao fim, a sua expectativa lá no início da novela correspondeu com a realidade do que aconteceu?

Eu sabia que seria um trabalho intenso, árduo, mas confesso que mesmo com todo o volume de trabalho, senti como sendo algo leve, consegui me entregar e mergulhar nessa história buscando me divertir ao máximo nas nuances da personagem. O desafio do protagonismo inicial logo deu lugar ao prazer, à entrega e ao amor pelo trabalho, o que me rendeu uma sensação boa de alegria, tranquilidade e dever cumprido ao finalizar a novela.

-O que a novela Amor Sem Igual representou para você?

Foi um trabalho para lá de especial! Pela personagem que foi incrível, um desafio e uma alegria diária para mim, pela história envolvente, dinâmica maravilhosamente bem escrita pela Cristianne Fridman, e principalmente pelas pessoas que estiveram comigo diariamente nesse trabalho, uma equipe incrível que tínhamos por trás das câmeras. É uma novela que sempre terei lembranças de lindos momentos que vivi e ficará guardada com muito carinho na minha memória.

-Agora, quais são os seus planos com o fim da novela?

Vou tirar um tempinho de férias para descansar um pouco, mas em breve espero já dividir ótimas notícias sobre próximos projetos!