Apesar de Família é Tudo se passar em São Paulo, Wilson deve ser ‘mineirim’. O personagem do ator e músico Caio Giovani chegou sem muitas pretensões na trama de Daniel Ortiz, mas foi comendo pelas beiradas, se envolveu em todos os dramas do protagonista Tom (Renato Góes) e, graças ao talento de Caio, conquistou sua própria trama ao revelar uma forte paixão justamente pela ex-mulher do melhor amigo, Paulina (Lucy Ramos). Caio fala sobre essa quase talaricagem do Wilson, de sua trajetória na novela das 7 e revela uma deliciosa novidade: sua música autoral, Porto Seguro chega aos streamings hoje (sexta 13/09) com o aval de ter se tornado tema de Wilson e Paulina. Aliás, nada mais perfeito para o casal, já que o rapaz se tornou realmente um porto seguro para a moça. Confira o papo rápido com o ator!
Caio, Wilson cresceu organicamente na trama! Participou de todos os dramas do Tom, mas também trilhou seu próprio caminho próprio quando virou o anjo da guarda na vida da Paulina (Lucy Ramos)! Como foi você desenvolver essa jornada do Wilson?
O Wilson é muito especial pra mim, né? Eu cheguei na minha primeira novela e tudo o que eu fiz, tudo o que eu quis passar pro Wilson, eu consegui! De ser ouvinte, amigo, próximo. E eu fico muito grato ao Fred (Mayrink), diretor, ao Daniel Ortiz, por enxergar mais potencial no Wilson. De poder ter uma trama própria, de ter uma pessoa do lado, né? Que é a Paulina, que eu grato demais pela Lucy Ramos, tá sempre do meu lado. E pelo crescimento que o Wilson foi tendo na trama, é isso. Meu sentimento é de gratidão pela galera me abraçar, gostar da forma como atua da minha arte, gostar do Wilson, gostar da pessoa do Caio Giovani. E realmente eu sou muito grato por esse crescimento.
Tom e Paulina já começaram novela separados e Tom um eterno apaixonado por Vênus. Então não havia nenhum impedimento para o sentimento de Wilson pela Paulina! Mas ainda tem espectador da novela que chama o rapaz de ‘talarico’! Como é repercussão do público com você nesse assunto?
Eu juro que quando comecei a ler, eu também fiquei preocupado de ser o personagem talarico. Mas eu acho que a relação de confiança que o Tom e o Wilson têm vai além de qualquer tipo de sentimento de atravessamento, de atrapalhar, qualquer tipo de sentimento ruim que possa acontecer. Eu acho que a verdade que o Wilson tem, a amizade que eles construíram, é tão sólida que eu acho que não teve esse lugar do amigo que quer atravessar outro amigo, etc. E falar também sobre sentimentos verdadeiros. Eu acho que o Tom sempre foi apaixonado pela Vênus. E é melhor ser verdadeiro com esse sentimento do que viver uma vida de infelicidade. Ainda bem que tinha o Wilson ali para mostrar que ele é o ‘Porto Seguro’. O anjo da guarda e que a Paulina tinha alguém pra contar.
Aliás, sua canção, ‘Porto Seguro’, que chega hoje às plataformas de música, virou tema dos personagens. Você compôs a música para a novela?
Sim, surgiu uma conversa com o autor Daniel Ortiz, e ele sempre muito generoso, sempre gostei de embarcar em emoções, e ele deu essa oportunidade de colocar na novela. Eu tô muito feliz. Eu compus pensando para a Paulina e o Wilson, e hoje está na novela. Eu sou muito grato por essa oportunidade e espero que vocês gostem.
Como você equaliza suas facetas de ator e músico?
Vivendo intensamente essas duas experiências, né? Eu amo atuar, compor, cantar, então eu deixo o meu corpo, minha alma, meu espírito falar e ser verdadeiro comigo mesmo. Eu acho que não há peso nisso. Acho que é um privilégio eu poder fazer isso e também chamar isso de profissão, né? É uma coisa que eu amo fazer. Então, isso é muito especial pra mim.
Com ‘Família é Tudo’ chegando ao fim quais são seus próximos projetos?
Bom, são os lançamentos das minhas músicas, os meus videoclipes, a volta do podcast Black Love Money, onde eu sou CEO e âncora. Esperar novos projetos no audiovisual, onde amei trabalhar e estar. E é isso. Eu acho que o futuro a Deus pertence. E eu estou plantando para fazer um caminho lindo para o Caio Giovanni e que eu possa emanar essa minha felicidade, gratidão no universo para essas pessoas. Minha família, as pessoas que ouvem a minha música, que veem minha carinha na tela. Eu penso em ser mais para mim, para ser mais para o próximo e que isso possa desaguar nas pessoas. A minha felicidade de estar, de pertencer, de crescer. E é isso!