Após 32 anos, a autora Lícia Manzo não renovou o contrato fixo com a Globo. Ela teve um projeto de uma novela das seis cancelado no ano passado. Ainda, Lícia decepcionou em sua estreia na faixa das nove, com Um Lugar ao Sol (2021). A novela foi o maior fracasso de audiência de um folhetim do horário nobre até hoje.
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A dramaturga estreou na emissora em 1992, como redatora de Os Trapalhões (1977-1995). Depois, Lícia foi roteirista dos humorísticos Sai de Baixo (1996-2002) e A Diarista (2004-2007), além dos quadros Retrato Falado (2001) e Papo Irado (2002-2003) no Fantástico. A coluna Play, do jornal O Globo, confirmou a dispensa da escritora.
Além disso, Manzo trabalhou como colaboradora na temporada de 2003 de Malhação (1995-2020) e na novela Três Irmãs (2008). Como autora titular, ela escreveu a série Tudo Novo de Novo (2009) e as novelas A Vida da Gente (2011), Sete Vidas (2015) e Um Lugar ao Sol (2021).
Por fim, a escritora teve aprovada a sinopse de O País de Alice, mas o projeto acabou cancelado pouco tempo depois. Nos bastidores, a proposta foi considerada muito “elitista” e de difícil compreensão para o público que consome TV aberta. A autora é conhecida por ter um texto com diálogos longos, personagens mais complexos que requerem uma estética elaborada. Tudo que a emissora não precisa no momento.