Web se choca com missionário mirim que cobra R$30 mil para pregar

Adolescente viraliza nas redes com pregações intensas, supostas curas e pedidos de doações, mas levanta críticas nas redes sociais

Miguel Oliveira - Reprodução/Instagram
Miguel Oliveira – Reprodução/Instagram

Miguel Oliveira, de apenas 15 anos, tem sido um dos nomes mais comentados das redes sociais nos últimos dias. Conhecido como “profeta mirim”, o adolescente viralizou ao compartilhar vídeos em que aparece pregando de forma intensa, falando em línguas, realizando supostas curas e pedindo doações em Pix durante seus cultos. As cenas, que dividem opiniões, rapidamente se espalharam por plataformas como Instagram e TikTok.

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Membro da Igreja Assembleia de Deus Avivamento Profético, em Carapicuíba (SP), Miguel afirma ter vivido milagres desde a infância. Segundo o jovem, ele nasceu sem cordas vocais e tímpanos, mas começou a cantar aos 3 anos como obra do Espírito Santo. Ele também diz já ter curado uma mulher com câncer e feito um homem paralítico se levantar e correr pela igreja. “Eu rasgo o câncer, filtro o seu sangue e curo a leucemia”, declarou em uma pregação recente.

Apesar da comoção em torno de seus vídeos, Miguel tem enfrentado duras críticas. Pastores tradicionais questionam sua conduta, e internautas apontam excesso de dramatização e oportunismo nos pedidos constantes de Pix. “Quero agora quatro pessoas aqui no altar para doar R$ 1 mil. A velocidade com que você vem é a velocidade com que o milagre será realizado”, disse em um dos cultos, gerando revolta nas redes. Além disso, o missionário estaria cobrando até R$30 mil reais para pregar em igrejas.

Diante da polêmica, o adolescente publicou um vídeo no último domingo, 27, afirmando que está refletindo sobre as críticas. “Neste final de semana, eu vou pensar, refletir sobre algumas críticas, claro que todas construtivas. Segunda-feira à noite lançarei um pronunciamento oficial sobre a minha posição”, prometeu. Ele também revelou, em entrevista ao site Fuxico Gospel, que tem recebido ameaças de morte, inclusive uma que o proibia de pregar na cidade de Maringá (PR).

Confira:

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