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Maitê Proença – Globo / Alex Carvalho

A atriz Maitê Proença abriu o coração ao falar sobre o seu novo monólogo virtual, chamado O Pior de Mim, durante uma live com o colunista Felipeh Campos. Na montagem, ela relembra os traumas que teve que enfrentar em sua vida e também as histórias de sua família.

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Vale lembrar que Maitê perdeu a mãe quando tinha apenas 12 anos de idade. A mãe dela foi assassinada pelo marido em uma crise de ciúmes. Alguns anos depois, o pai e o irmão dela tiraram as próprias vidas.

Na live, a atriz conta que superou os traumas do passado com a ajuda das artes cênicas. “Ser atriz me curou de uma aridez emocional. Eu teria sido uma pessoa trancada pra dentro dos meus sentimentos. Mas por ser obrigada a sentir, investigar essas emoções, isso me forçou. Se não fosse por isso, teria criado um muro em torno de mim. Foi uma sorte. Quando falo das minhas experiências, é como uma referência. Em maior, ou menor grau, todos temos aquilo guardado a sete chaves, que criamos mecanismos para nos defendermos, seja do abandono, do desprezo, ou algo que te apavora, e nem sempre encaramos isso”, disse ela. 

Então, Maitê Proença falou sobre a importância do autoconhecimento. “Há momentos sobre mim que só consegui sacar agora, outros foram há 20 anos. Eu vejo como percalços, que todos nós encontramos, que tropecei, mas não porque quis. É porque somos falhos e é errando que se aprende. Só que ninguém admite. E para consertarmos os erros é preciso olhar de frente. E eu pensei que se eu mostrasse onde errei, estaria falando com você (o público), para dar coragem de olhar para dentro também e isso nos unisse”, contou. 

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