Ex-Fazenda Rosiane Pinheiro exibe resultado de lipoaspiração em cliques de fio-dental

Rosiane Pinheiro arrancou suspiros nas redes sociais

Rosiane Pinheiro (Reprodução/Instagram)
Rosiane Pinheiro (Reprodução/Instagram)

Rosiane Pinheiro compartilhou, neste domingo, 29, no feed de seu perfil oficial do Instagram, registros de verão. A ex-Fazenda, de 50 anos, está em Ilha Bela, no litoral norte de SP, para passar a virada do ano.

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Nas imagens, a musa aparece em meio a uma cachoeira, renovando o bronze e as energias. De biquíni fio-dental vermelho, a influenciadora ostentou um corpo malhadíssimo e definido.

Em julho, ela passou por uma lipoaspiração, e, desde então, vem ganhando elogios pela nova silhueta escultural.

“Bora aproveitar os últimos dias do ano! 😍🙏🏾”, legendou a ex-Gang do Samba na publicação. Logo, os fãs da dançarina, se manifestaram:

“Maravilhosa é ela”, disse uma;

“Perfeita”, escreveu outra;

“Uma deusa”, se derreteu uma terceira.

 

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Uma publicação compartilhada por Rosiane Pinheiro (@rosianepinheiro)

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Recentemente, Rosiane Pinheiro desabafou e revelou como o preconceito racial a afeta. Em conversa exclusiva com Fábia Oliveira, do Metrópoles, a ex-dançarina de axé abriu o coração e expôs ter sido “escravizada” pela ex-madrasta na infância.

“Minha mãe me enviou para morar no Rio de Janeiro com meu pai e chegando lá, eu tinha uma madrasta. Ela tinha dois filhos que abusavam de mim e ninguém acreditava quando eu contava”, disse.

“Eu gritava e ninguém me ajudava. Nesse mesmo lugar, a minha madrasta me fazia de escrava, ao ponto de queimar minha mão e minha língua com colher e ovo quente”, contou.

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“É triste relembrar, mas é necessário! Ela esquentava a colher ou ovo no fogão e me amarrava pra me queimar, caso eu não fizesse algo que ela me mandou. Além de dar chutes e murros na minha cabeça, ela me fazia literalmente de escrava. É até difícil relatar, porque muito dessas coisas nunca externalizei”, pontuou.

A dançarina ainda explicou que foi morar como genitor depois de um episódio de abuso, aos seis anos, quando morava em Salvador, na Bahia. “Ela [a mãe] vendia doces, cigarros e bebidas em casa e um amigo e cliente dela, quando eu fui ao mercado, me arrastou pra um beco deserto, me bateu e tentou me abusar”, falou.

“Daí eu gritei e minha tia veio tentar me salvar. Mas ele era forte e ela teve que gritar a rua toda pra vim alguém. O pessoal da rua foi bater nele. Quando fui contar, eu escutei da minha família ‘isso é normal, é porque sua pele chama atenção’. Por isso, a minha revolta quando vi a Solange defendendo o ato de racismo da Ana Paula Minerato. Me vi ouvindo o que eu ouvi lá na minha infância”.

Alerta

Rosiane ainda revelou mais uma história, quando estava no auge da carreira, na década de 90:

“Tinha pessoas que gerenciavam a minha carreira e a das meninas do É o Tchan, numa reunião com uma empresa. Eu saí pra ir no banheiro e, quando estava voltando, eu escutei ‘dá qualquer R$ 50 pra ela, porque ela é pobre e preta, não sabe nem o que é dinheiro. Qualquer micharia ela já vai ficar feliz’. São coisas absurdas que o racismo faz, é cruel”, destacou.

A influenciadora ainda finalizou deixando um alerta para quem sofre qualquer tipo de preconceito ou abuso sexual:

“Não deve ser aceito jamais! Hoje, eu aprendi que não devemos nos calar. Mas, eu entendo que o medo, às vezes, nos paralisa. Então, você que sofre com isso, tente alguma forma de denunciar”.

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JULIANA GARDESANI é jornalista, tem 31 anos e é formada pela UNINOVE. Tem passagens pelo UOL (Splash), Vogue Brasil e Glow News, além de já ter trabalhado em assessorias de imprensa. Escreve há seis anos sobre moda, beleza, televisão e celebridades