Ex-esposa de J. Neto abre o jogo após morte do filho: ‘Velei sozinha’
Filho de J. Neto morreu em 14 de novembro
Filho de J. Neto morreu em 14 de novembro
Rogéria Costa, mãe de Miguel Azevedo e ex-esposa do cantor gospel J. Neto, se pronunciou pela primeira vez após a morte do jovem, que aconteceu em 14 de novembro. Em conversa com a coluna Fábia Oliveira, do Metrópoles, ela disse que velou o filho sozinha, criticando a postura do ex em meio a situação.
“Eu velei o meu filho sozinha. Ele [J. Neto] chegou no cemitério 1h da manhã, 1h30 ele foi embora dizendo que precisava descansar pra ‘amanhã’ estar bem. E eu passei 50 horas da minha vida acordada, até o último momento. O pai precisava descansar, e eu, como mãe, que me virasse sozinha. Como eu fiz. Me virei sozinha em tudo”, disse Rogéria.
Rogéria ainda fez acusações contra J. Neto, revelando detalhes de uma relação conturbada entre pai e filho. De acordo com ela, Miguel queria “apenas uma família feliz e não um pai bêbado”.
“Eu criei o José Miguel até os 15 anos sozinha. No final do ano passado o pai prometeu morar com ele. E nesse trâmite, o pai prometeu em janeiro que viria e isso começou a criar uma ansiedade no meu filho. Passou fevereiro, março, abril, maio, junho e julho… Eu chamei o Conselho Tutelar e entreguei pra eles chamarem o pai, a responsabilidade. Ele foi empurrando com a barriga e isso foi criando a ansiedade dentro do meu filho, e também a depressão. Eu tentei de todas as formas lutar com meu filho. Posso não ter sido melhor mãe do mundo, mas a pior também não fui”, completou.
Ainda segundo Rogéria, o cantor gospel J. Neto consome bastante álcool. “O pai veio morar aqui em Guapimirim, mas mediante ao consumo de álcool todos os dias, isso estava mexendo muito com a cabeça do meu filho. Não é uma pensão que faz um filho feliz. Ele queria uma família feliz mediante a presença do pai, mas não um pai bêbado, como ele citava”, disparou.
A mãe de Miguel contou sobre uma briga que pai e filho teriam tido três dias antes da fatalidade. “Três dias antes, teve uma briga entre pai e filho. A sorte é que eu estava lá. Ele apontou o dedo na cara do Miguel”, explicou.
“Pagar pensão não quer dizer ser pai. Ser pai é estar ali, presente. Ele vive uma vida promíscua, não tem temor a Deus. E por que eu decidi falar isso agora? Porque eu perdi o que eu tinha de mais precioso. José Miguel levou 70% da mãe dele e deixou os 30% porque eu ainda tenho uma filha de 24 anos, também filha do J. Neto”, disse.
“Vamos parar de hipocrisia, né? Cantar, enganar o povo, chega! Estamos chegando ao fim dos tempos, estamos vivendo o apocalipse, nada mais do que isso. E não adianta dizer que vai pro céu, pro inferno, porque o inferno é aqui aonde a gente está vivendo”, acrescentou ela.
“O José Miguel nasceu no dia do aniversário do pai, foi o presente que eu dei pro pai. E eu tenho certeza que toda vez que chegar no dia 27 de agosto, ele vai lembrar que o filho não está mais ali com ele”, apontou.
Por fim, ela lamentou o fato do cantor gospel ter “comemorado” que estava ganhando seguidores após a morte do filho.
Rogéria criticou a cobertura em cima da morte, mas foi surpreendida por J. Neto. “Eles ficam igual carniceiros”, disse ela. “Em contrapartida, eles estão fazendo eu ter mais seguidores”, respondeu ele. “Em cima da morte do meu filho. Sei que és um homem público, mas acho covardia”, rebateu ela. “Nosso filho. Não posso impedir a notícia”, acrescentou o artista.
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