Ex ‘A Grande Conquista’ revela que pensou em tirar a vida

Fellipe Villas relatou os momentos dentro da cadeia após ser expulso de A Grande Conquista 2

Ex A Grande Conquista faz revelação (Divulgação)
Ex A Grande Conquista faz revelação (Divulgação)

Fellipe Villas falou sobre os momentos difíceis que passou na prisão. O policial ainda contou como reagiu ao saber da eliminação de A Grande Conquista 2 (Record).

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De acordo com ele, toda a confusão foi causada pela falta de atenção de seu advogado. Em conversa com Bruno Tálamo, no Link Podcast, o ex-participante do reality abriu o jogo sobre tudo o que aconteceu.

“No meu entendimento, foi um mal-entendido. Quando eu fui para o reality, eu já estava com afastamento, com problemas psicológicos. E esse afastamento foi deixado com meu advogado. Quando ele protocolou, eu já estava no reality e ele ‘voou’ e não viu a marcação da junta, onde eu precisava estar senão ia contar como crime de deserção”, revelou.

“No final, eu não tive conhecimento, não me avisaram no programa que estava acontecendo tudo isso aqui fora. E também tem uma cláusula no contrato da Record que, em casos médicos, o participante poderia sair. Então, eu tava contando com isso para poder participar da junta médica”, apontou.

 “Não tive dolo de ir para o programa sabendo que poderia acontecer isso. Eu tinha um plano que não deu certo por culpa, possivelmente, do meu advogado anterior, que ‘voou’ no prazo”, afirmou.

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Questionado sobre o que sentiu ao receber a notícia da desclassificação, ele desabafou:

“Como se saísse do céu e fosse para o inferno em menos de um minuto. É uma angústia. Não hora você não consegue sentir raiva. Eu ainda falei com o [Rodrigo] Carelli [diretor do programa] ‘poxa, mas faltam 6 dias’. Ainda perguntei se ia perder tudo que ganhei, mas graças a Deus a Record foi muito justa e não perdi”, contou.

Apesar da liberação da cadeia, através de um habeas corpus, Fellipe ainda não está com a situação definida perante à Polícia Militar:

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“Foi aberto um processo de deserção e tive prisão preventiva. O juiz militar negou o habeas corpus, mas meu advogado fez o pedido direto para o TJ [Tribunal de Justiça], o desembargador aceitou e fui solto”, declarou.

“Contudo vai ter uma audiência, onde vai ser julgado o caso. Posso ser exonerado da polícia, posso não ser, posso tomar uma punição. Mas dentro do que eu vejo acontecer, não são muitas pessoas exoneradas por conta disso. Ainda mais que não foi uma situação de dolo, eu não quis, eu estava num lugar vigiado 24 horas, todo mundo sabia onde eu estava. Não estava em di, destino ignorado”, pontuou.

Bruno Tálamo quis saber se há a possibilidade de nova prisão: “Uma vez preso, só se eu cometer outro crime de deserção”, garantiu.

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Por fim, Fellipe Villas ainda revelou que ficou com sequelas e ainda pensou em se matar:

“Eu acho que o pior ainda está [acontecendo], que é o problema psicológico que vai criando. Tomo antidepressivo, ansiolítico. Depois que saí da prisão, voltei ao psiquiatra e estou tentando tirar os remédios. Tava tomando 5. Lá dentro, até pensei em tirar minha vida. Tive uma crise de ansiedade e pensei em fazer uma besteira com o cadarço”.

Assista:

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JULIANA GARDESANI é jornalista, tem 31 anos e é formada pela UNINOVE. Tem passagens pelo UOL (Splash), Vogue Brasil e Glow News, além de já ter trabalhado em assessorias de imprensa. Escreve há seis anos sobre moda, beleza, televisão e celebridades