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‘Eu nunca fui tão feliz em toda minha vida’, diz Marcella Fogaça sobre maternidade

Cantora escreveu um depoimento na web

Marcella Fogaça – reprodução/instagram

Marcella Fogaça recorreu a suas redes sociais, nesta segunda-feira, 13/09, para escrever um depoimento sobre maternidade. Na mensagem, ela conta que apesar de se considerar uma mulher forte, às vezes precisa de uma ajudinha na tarefa.

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“Eu nunca fui tão feliz em toda minha vida. Isso não significa que eu não desabe de vez em quando. Ou que não guarde em mim, aliás, de mim, dores pra resolver depois. Não é porque eu tenho a força de 1000 cavalos que eu não precise de sombra e água fresca às vezes. Não é porque tudo o que eu precise fazer, neste momento seja cuidar das minhas filhas (estou ciente do meu privilégio), que eu não fique cansada, sobrecarregada, a ponto de chorar abraçada com meus joelhos”, revela.

Ela segue dizendo: “Não é porque eu me sinta completamente realizada como mãe que eu não me sinta incompleta com a minha carreira pausada, com as amizades afastadas, com a liberdade transformada e os sonhos próprios em stand by. Não é porque eu me sinta linda, que não me sinta uma estranha dentro do meu próprio corpo, ainda tão diferente do que sempre foi. Não é porque eu seja grata pelo dia do meu parto, que meu coração não aperte toda vez que eu sinto a cicatriz da minha cesária no banho”.

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A cantora ainda diz: “Não é porque eu seja bem resolvida e positiva, que eu não tenha as minhas dores e frustrações pra lidar. Por mais que tentem, ninguém além de outra mãe entenderá a complexidade de sentimentos que temos nesse início da vida dos nossos filhos (não sei se algum dia passa, ainda não posso dizer). Ninguém além de outra mãe entenderá o peso de nascer de novo enquanto o mundo acha simplesmente, que é sua obrigação dar conta do que teoricamente é sim, a coisa mais natural da vida. Então, OBRIGADA a todas vcs que trocam comigo por aqui. Mesmo!”.

E finaliza: “E quero dizer que tudo bem se sentir sozinha, mesmo cercada de amor e com nosso mundo nos braços. É um novo tempo, e tudo bem ser um pouco (ou muito às vezes) desconfortável. Nada disso invalida nosso amor imenso! Admitir nossas dores pra nós mesmas é a única coisa que nos permitirá curá-las. E é aí que eu me lembro que o avesso é o lado certo porque é o lado que a gente se vê por dentro e assim, pode evoluir. Tamo junta mulherada! Nas dores e nas delícias deliciosas que é esse trem de ser mamãe. Vamos nos achando, nos fortalecendo e encontrando a sanidade no caos. Um beijo, gente linda!”.

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