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Aos 70 anos, Serginho Groisman lamenta pandemia do novo coronavírus: ‘Tempos difíceis’

O apresentador falou sobre o momento atual e revelou que platéia é essencial para o ‘Altas Horas’: ‘Sem eles é diferente’

Serginho Groisman completa 70 anos e lamenta pandemia de coronavírus – Reprodução / Globo: Fábio Rocha

Serginho Groisman está completando seus 70 anos de idade nesta segunda-feira, 29/06 e irá completar 20 anos de “Altas Horas” no dia 14 de outubro. Em entrevista realizada ao colunista Maurício Stycer, do portal UOL, o apresentador falou sobre sua carreira e lamentou sobre o momento do país.

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Sobre sua passagem pela Cultura, Gazeta e SBT, Serginho disse que estabeleceu um padrão de programa de auditório e por isso lamenta a impossibilidade atual de gravar com a plateia.

“Altas Horas não é um programa de auditório, é um programa com auditório. Não é de, é com. Sem eles é uma coisa que para mim vai ser muito diferente, muito nova porque tento dentro do programa ser as vezes o espectador do programa, sabe?”, disse.

Sobre o período atual de isolamento social, devido a pandemia do novo coronavírus, o apresentador desabafou e revelou sua insatisfação: “Infelizmente a gente continua em um momento muito difícil, muito trágico, onde talvez a palavra que tenho usado mais é a palavra empatia, que é você tentar sentir a dor do outro um pouco. Porque está faltando um pouco isso”.

Em quarentena desde o dia 13 de março, Serginho fala que tem sido um pesadelo: “Esses tempos têm sido tempos difíceis. Muito difícil. Tem um ou outro aspecto bom (…). Acredito que nesse tempo foi o tempo de mais leitura, mais tempo a gente tem, a gente precisa cada um observar melhor ou determinar melhor o que fazer com esse tempo, não é? Tem gente que fica no isolamento horizontal, ou seja, fica dormindo o dia inteiro. (risos) Mas o importante é a gente tentar criar uma rotina na casa, para que… ainda mais eu que tenho um pequeno de 5 anos, criar uma rotina para que o dia a dia tenha um interesse para todo mundo, porque não é fácil essa administração”, disse ele.

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“Tenho sido um espectador assim desse pesadelo que a gente tem vivido no mundo, no Brasil, e olhado, tenho refletido, pensado a respeito de como as coisas estão acontecendo, torcendo para que estejam melhores”, encerrou.