José Loreto se envolveu em uma enorme polêmica nesta semana após interpretar o diabo na comissão de frente da Vila Isabel no Carnaval. O ator foi escalado para fazer Jesus na peça Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, o maior teatro a céu aberto do mundo, e foi detonado por fazer os dois personagens.
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Nesta sexta-feira, 07/03, ele quebrou o silêncio e defendeu seu trabalho como ator: “Eu sou um ator que já estou há mais 20 anos na estrada o que mais me motiva hoje em dia enquanto artista são os personagens extremos. Eu represento mocinhos, vilões, faço rir, faço chorar e faço questionar através dos meus personagens”.
E completou: “Por isso, eu não achei ruim esse debate. O que me machucou foi o teor de ódio nos comentários e nas mensagens, e o pior: a grande maioria das pessoas que vieram com ódio tinham a justificativa do amor e isso não entra na minha cabeça. Por que a representação de uma lenda provoca tanta fúria?”.
Ainda mais, no desabafo, Loreto lembrou que o enredo deste ano da Vila Isabel era um convite para uma reflexão e evolução em relação ao bem e mal. “Através de histórias e personagens distintos é que a arte exemplifica o errado, o que é do bem e o que é do mal, o que faz a gente refletir e evoluir”, explicou.
Por fim, José falou sobre a repercussão de seu trabalho como ator: “Fico lisonjeado pelo poder de convencimento, mas isso é fruto de um trabalho invisível, porque eu me preparei por mais de um mês ensaiando de madrugada”.
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