“A creatina é muito utilizada como suplemento por seu potencial em melhorar o desempenho físico e cognitivo”, aponta médica
Apesar de a creatina ser segura para a maioria das pessoas, a especialista Cíntia Machado alerta que é importante individualizar o uso, considerando condições de saúde específicas
A médica Cíntia Machado (CRM-RS 45.813) explica que a creatina é uma substância natural encontrada principalmente nos músculos, formada a partir de três aminoácidos: arginina, glicina e metionina. Ela é sintetizada pelo corpo e também obtida pela alimentação, em fontes como carnes e peixes. A principal função da creatina é fornecer energia rápida para as células durante atividades de alta intensidade, como exercícios físicos. “No organismo, é convertida em fosfocreatina, que participa da regeneração de ATP — a principal molécula energética do corpo”, esclarece.
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De acordo com a especialista, estudos mostram benefícios na saúde cerebral, sendo indicada em condições como depressão, fadiga e doenças neurodegenerativas. Além disso, pode proporcionar aumento da força e do desempenho em treinos de alta intensidade; melhor recuperação muscular após exercícios; preservação da massa muscular em idosos e pessoas em reabilitação; potenciais benefícios cognitivos, especialmente em situações de privação de sono ou estresse mental; auxílio na saúde óssea e prevenção de sarcopenia.
Contudo, Cíntia lembra haver contraindicações e cuidados que devem ser tomados. Pessoas com insuficiência renal devem evitar o uso sem supervisão médica, pois a creatina é metabolizada pelos rins. Já o consumo excessivo pode causar desconfortos gastrointestinais, como náuseas e diarreia.
Recomendação A creatina pode ser indicada para diferentes públicos e situações:
—Atletas ou pessoas que buscam melhorar o desempenho físico, como, por exemplo, a influenciadora digital Kéfera. Ela já compartilhou nas redes sociais a utilização do suplemento para o pré-treino.
—Idosos com risco de perda de massa muscular ou osteoporose.
—Pacientes em recuperação de lesões musculares ou ósseas.
—Indivíduos com déficit cognitivo leve ou em casos de fadiga crônica, após avaliação médica.
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—Veganos e vegetarianos, que possuem menor ingestão de creatina na dieta.
Orientação aos pacientes Dosagem: a dose habitual é de 3 a 5 gramas por dia, mas pode variar conforme o objetivo.
Hidratação: é fundamental garantir uma boa ingestão de água, pois a creatina aumenta a retenção de líquidos intracelular.
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Regularidade: para melhores resultados, o uso deve ser consistente, não apenas em dias de treino.
Qualidade: sempre escolher suplementos de fontes confiáveis, preferencialmente com o selo “Creapure®”.
Acompanhamento: o uso deve ser monitorado, especialmente em pessoas com condições preexistentes, como doenças renais.
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