Comida fit pode ser aliada para quem deseja uma alimentação saudável
A médica Ana Gabriela de Magalhães afirma que este tipo de alimentação prioriza a qualidade nutricional, com menos açúcares, gorduras saturadas e trans, sódio e calorias vazias, e podem incluir ingredientes integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis
Segundo a médica Ana Gabriela de Magalhães (CRM-MG 69.456 e RQE 56.186 e 56.588), pós-graduada em Medicina e Estilo de Vida, a comida fit refere-se a alimentos ou preparações mais saudáveis, ou alinhadas a objetivos específicos, como emagrecimento, ganho de massa magra ou manutenção da saúde.
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Ela também esclarece que comida fit deriva da abreviação da palavra inglesa fitness, que significa boa forma. O termo começou a ser utilizado popularmente para descrever alimentos ou preparações associados a um estilo de vida saudável, especialmente voltado para pessoas que buscam cuidar do corpo. “Não tem origem científica, porém foi popularizado com o crescimento do interesse por saúde e bem-estar, especialmente em contextos de academias, redes sociais e na indústria de alimentos”, aponta.
No entanto, a especialista ressalta que existe diferença da comida fit para a fitness, embora os termos sejam frequentemente usados para os mesmos objetivos. A primeira é focada em escolhas alimentares saudáveis e equilibradas, independentemente de práticas esportivas. Enquanto a segunda é direcionada a pessoas que praticam atividades físicas regularmente e, muitas vezes, visa atender demandas nutricionais específicas para desempenho, como aumento de energia, recuperação muscular ou reposição de nutrientes.
Cardápio fit Conforme Ana Gabriela, um cardápio fit é baseado em alimentos de escolhas saudáveis, minimamente processados e com alta qualidade nutricional, como: Proteínas magras: frango, peixe, ovos e leguminosas.
Carboidratos complexos: arroz integral, quinoa, batata-doce e aveia.
Gorduras saudáveis: abacate, castanhas, azeite de oliva extravirgem.
Vegetais: ricos em fibras, vitaminas e minerais, como brócolis, espinafre e cenoura.
Frutas frescas com baixo índice glicêmico: berries, maçã e pera.
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Aliada A atriz Thaís Fersoza, por exemplo, além de aderir aos exercícios físicos, mantém uma alimentação saudável e já apareceu nas redes sociais ensinando os seguidores receitas fits. De acordo com Ana Gabriela, a comida fit pode ser uma grande aliada porque prioriza alimentos nutritivos, reduzindo o consumo de ingredientes ultraprocessados que estão associados a doenças crônicas, como obesidade, diabetes e hipertensão. “No entanto, o conceito fit deve ser bem-interpretado, evitando modismos ou dietas extremamente restritivas”, alerta.
Moderação A médica lembra que o equilíbrio é fundamental para atender às necessidades individuais, pois mesmo saudável, o consumo excessivo de qualquer alimento pode desequilibrar a dieta. Ela esclarece que o alimento fit pode conter açúcares naturais, gorduras saudáveis ou calorias que, em excesso, contribuem para o ganho de peso ou desbalancear a ingestão de outros nutrientes essenciais.
Refeição elaborada de forma estratégica Ana Gabriela pontua que a elaboração estratégica é essencial para garantir que a alimentação seja realmente saudável e atenda aos objetivos individuais. Isso inclui considerar as necessidades calóricas de cada um, como na taxa metabólica basal e nível de atividade diária, o equilíbrio entre macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras) e micronutrientes (vitaminas e minerais), além de priorizar a variedade alimentar. “Um planejamento inadequado pode levar a deficiências nutricionais ou frustrações nos resultados esperados. Por isso, é recomendável sempre buscar a orientação de um profissional para ajudar nas necessidades e objetivos de cada pessoa”, finaliza.
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