Após descobrir doença, nadadora brasileira se supera e faz sucesso nas Olimpíadas de Paris

A nadadora Beatriz Dizotti enfrentou diagnóstico grave e se torna a primeira brasileira finalista olímpica dos 1500m livre nas Olimpíadas

Beatriz Dizotti - Reprodução/ Satiro Sodré / CBDA
Beatriz Dizotti – Reprodução/ Satiro Sodré / CBDA

A nadadora Beatriz Dizotti alcançou um feito inédito nas Olimpíadas de Paris se tornando a primeira brasileira a competir na final dos 1500m livre. Meses antes de conquistar a marca, ela descobriu que o tumor no ovário tinha voltado e precisou passar por uma cirurgia.

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Agora, após se classificar para a final nos Jogos Olímpicos, ela se emocionou ao falar para o Cazé TV sobre a luta dos últimos meses. “Quem estava mais próximo de mim sabe o que eu passei. Não foi fácil, me questionei várias vezes, não só na natação, mas em qualquer coisa que a gente faz”, iniciou.

E seguiu revelando: “Em dezembro descobri que meu teratoma no ovário tinha voltado, depois eu operei do tumor benigno no ovário, três no esquerdo e um no direito. Com um mês eu fui pra altitude, com 55 dias fui competir o mundial de Doha. Foi uma coisa muito seguida da outra, estava me recuperando de um e veio outra pancada”, disse.

Por fim, feliz por estar se tornar a primeira brasileira finalista olímpica dos 1500m livre, ela destacou: “No final das contas deu tudo certo, estou com meu ovário aqui, estou em uma final olímpica, com o sonho de ser mãe, com meu namorado, com meu avô que curou do câncer ano passado, todo mundo na arquibancada, então estou muito feliz”.

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LETICIA COUTO é formada em Jornalismo, pós-graduada em Comunicação e Produção de Moda e trabalha em redação desde 2020. Já escreveu nas editorias de comportamento e entretenimento, com passagens pelos sites Rolling Stone Country, Máxima Digital, Tititi, Minha Novela, Márcia Piovesan e Mais Novela.